terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Diário Do Universo Sem Tempo-Espaço | Espaço Curvo Na Existência...




Caminho pelas avenidas de elétrons, fótons e nêutrons & todas as sub-partículas, que existem e existirão nos tuneis do CERN. Arrastando as entranhas da evolução pelas pedras da gólgota do pós-moderno, iniciada por Karl Marx "Tudo que é sólido se desmancha no ar" y, posteriormente, por Nietzsche "Não existem fatos, apenas interpretações". As águas vão se dilapidando, se tornando radioativas - Apesar das improprias condições físicas. Melhor seria uma fusão nuclear da matéria escura. Remoendo, ruminando, decaindo o passado sem perspectivas no presente. Vamos escavando os ossos de um pretérito esquecido - Arqueólogos sem o porvir, sem o hodierno e o próprio devir. A loucura, a vendeta e a irracionalidade são expressões máximas da biologia-existencial-humana. A moral e a ética é o castramento do ser. A vodca será, certamente, a eterna e última companheira. Não temos nada de especial. Deus é a forma dos incautos colocarem um "sentido" em suas vidas sem sentido. Não vamos desaparecer... Como já disse Antoine Lavoisier: "Nada se cria, tudo se transforma"... O desequilíbrio é a vida. As vivencias se propagam na assimetria do universo. Os sonhos e pesadelos são puros fluxos de energia que atravessam nosso córtex. A gastrite do cosmos influi nos nanômetros¹º humanos. Passos miúdos como as de formigas - Para compreender a inutilidade humana. O homem é uma bad combinação da tabela periódica, carbono, silício, etc... Nunca chegaria ao ponto de Jean-Paul Sartre ao afirmar que o homem é uma doença... Vivíamos em Paris nos anos Sessenta/Setenta - Baader-Meinhof, May/68, Maioismo (毛澤東思想), Daniel Cohn Bendit... Nunca o pessimismo, mas observações nos tornam depressivos... Num sonho eramos calceteiros com pedras justapostas nas ruas centrais de Paris. A violência eclodiu. O sonho acabou. Os anteparos burgueses tornaram os rebeldes em investidores de Wall Street ou Nouveaux Philosophes . Nascemos sós e morreremos sós - Pensamento budista - Engendrado no meio da floresta sob uma árvore por Sidarta Gautama. A psicologia e a psiquiatria a serviço do status quo transformaram seres humanos em autômatos dirigidos e psico-drogados. O mercado tem suas exigências para a classe media. A lobotomia é obrigatória para a implantação da coisificação. Em troca, consumirão enlatados, blockblusters & fast food y um moderado conforto... 




quinta-feira, 3 de maio de 2012

INTRODUÇÃO AO DIÁRIO DO UNIVERSO SEM TEMPO...


INTRODUÇÃO AO DIÁRIO DO UNIVERSO SEM TEMPO




Nietzsche inicia suas obras com uma advertência >>> seus escritos devem ser digeridos com o estomago de bovino - devem ser ruminados para que o leitor entenda sua obra >>> minha advertência é que haja flexibilidade neuronial, desconstrução de todos os parâmetros de mercado, culturais, formais...


Intuitivamente desenvolvi os maxikoans, um método que tem por objetivo desplasmar todo o pensar rígido, autocrático, de autoridade... – com intuito de que o ser se abra para o ser e se liberte do mercado, do capitalismo, da alienação que aprisiona o homem - ou seja lá o que designamos esta manifestação de átomos, moléculas, subparticulas atômicas que se organizam ao acaso com o fim de existir e ter consciência desta existência >> da mecânica do materialismo...



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      PSICOLOGIA


Um behaviorismo que fazia o cotidiano se derreter na loucura existencial de sentido do vazio >> que acompanhava minhas percepções infinitas sobre o nada - o que ajudava   manter viva a existência...apesar de o nada se manifestar em cada célula do meu ser...



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 Mais um dia pesado - mais um dasein imerso nesta alienação obrigatória do capitalismo>>> estou mergulhado numa libertação imanente e numa transcendência invertida a caminho do dasein de Heidegger>>> buscando o ser original>> uma metafisica que rompa este mundo  ramerrão - que rasgue todo este tecido da tradição, deste jogo sem sentido>> sem ciência do que fazemos automaticamente:

 1)Não sei o que resta ao homem nesta curta duração - certamente - não esta vida inautêntica - fulltime >> o tempo todo a busca de objetivos que vem alienados, reificados por um domínio que não pertence a motivação - ao real do dasein - do ser ai no mundo...




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MUTAÇÃO INTRANSPONÍVEL



Sempre é difícil abrir um novo paragrafo - a existência ter se transforma a cada instante,  assim como o estado de coisas que entram pelos sentidos e são reflexionados.




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INICIANDO O FLUXO DO UNIVERSO SEM TEMPO



Meu corpo, a minha perna esquerda começava a ficar dormente, já era a segunda noite sem dormir - apenas emendava frases pós frases num fluxo toxico que meu fígado começava a recusar... minha forma corporal estava inchada, o tempo não existia fora de minha memoria, tudo fluía unido, passado, presente, futuro; pensava principalmente em beber, tomar um álcool consistente, entrementes olhava pela janela solitária  a movimentação do mormaço que atingiam as folhas da minha companheira de viagem - um ligustro japonês de caule inerte e folhas que flutuavam no ar pesado no fim da América perdida...

Esquecido pela tecnologia escravizante - ouvia vários pássaros cantar, alguns carros rasgando a rua tiravam a contemplação positiva da totalidade da realidade que entrava pelos sentidos - Não, não estava ficando alucinado, louco, só obedecia  a  atmosfera da primavera...

 Começamos a  viver sem utopias e  de  realidades de acordo com os interesses dos mais fortes - a adaptação de Darwin serve apenas como ferramenta para os mais fortes manipularem os mais fracos - a adaptação é modo de sobrevivência dos mais fracos, estes usam os intrumentos como da religião, da auto ajuda, das drogas "legais", das banalidades oferecidas pelo capitalismo - ou, ainda, a negação de tudo isso por meio de álcool e drogas para os que renunciam esta realidade de submissão aos contratos invisíveis da sociedade...



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                                          E O FLUXO CONTINUA...



Era mais um dia, o ramerrão iria continuar, não pensava mais em perspectivas para o meu dasein, apenas caminhando afundado em pensamentos mais altos e contraditoriamente mais profundos; alguém interrompeu o meu devaneio: - Oi! Que belo dia – parei, então prestei atenção na luminosidade, no azul cerúleo, nos pássaros cantando como uma delicia se concretizassem em sua existência; certo, pensei, talvez tenha dramatizado a existência, com efeito, o estado de coisas naturais davam um sentido benéfico, um bom estar, porém minha existência estava separada, apartada do mundo dos homens e da natureza, apenas vivia para que os dias finais se encaminhassem de um modo ou de outro - pensava, deixe o fluxo do tempo-espaço passar, mas, enquanto isso me ocuparia de alguma ideia démodé, fora das questões superficiais do homem atual, não que desejasse alguma compensação, apenas, repito, deixar o fluxo do espaço tempo fluir sem alterações, não que fosse um determinista, mas sentia o gosto da derrota, não pela semântica do nada, mas sim pelo coloquio desenfreado das percepções profundas...



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                              MAIS FLUXO......



Cérebro>>> numa flutuação frenética, num fluxo sem consciência, sem sistema, sem método, apenas o caos emergindo dos princípios ativos de medicamentos aparentemente benéficos; a todo o momento um pensamento vem, associação a la hume, Nietzsche, ou melhor, suas leituras destruíram a razão em que acreditava, mas que no intimo do processo cerebral desconfiava: "foi bom ter lido o martelador da razão, pois  perdedor, simplesmente porque o homem está perdido desde o ventre materno, nasce com prazo de validade, não há muito o que fazer, talvez os hedonistas passem melhor o tempo do que os outros homens..."


No meu universo, no meu mundo nem as baratas se adaptam, pois elas sentem, farejam com suas antenas de super-sobreviventes a tragedia pairando no ar, a atmosfera metacrítica prestes a queimar a etapa da estabilidade, de estar na beira do precipício e dar o passo; elas sabem que meu universo vai me esmagar, meus pensamentos vão me esmagar, talvez até espirre meu sangue vermelho, minhas veias, minha carne velha e mal tratada: - se elas permanecerem neste universo particular dos meus pensamentos não sobreviveram, a dose é maior que a radiação da arma nuclear mais radical; fujam baratas para seu esgoto confortável, seguro, estabilizado, durem mais não sei quantos bilhões de anos nesta mesmice, nesta mediocridade existêncial>>> esperem paciente pelos restos do capitalismo, ele costuma ser generoso com suas migalhas aos que se resignam, aos que praticam a genuflexão diante do altar do mercado, que rezam orações de demandas e ofertas>>> não: - prefiro ser esmagado pela atmosfera, pela teoria da relatividade geral, ser curvado por um campo gravitacional, sumir na singularidade de um burcao negro, ou simplesmente pela segunda lei de Newton>>> mas sempre pensando numa utopia; que os homens comuns não encontrem suas necessidades criadas, seu medos disfarçados, suas loucuras da razão>>> não há nada para eles, nem migalhas - as baratas já sabem - não se assomem a minha porta infernal, aos meus inertes diabos que me consomem lentamente na linha de tempo, lá não há orações que salvem, métodos, caminhos, taos; deixem-me sozinho no meu universo compactador, na prensa cruel de meus pensamentos, dos fluxos cerebrais que não escorrem pela realidade... pois esta minha versão kafkaniana de como eu me sinto, de como é possível ter um mundo impenetravel que produz a forclusão até nas baratas metamorfósicas ou não...




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E O FLUXO CONTINUA....



Hoje foi uma tarde diferente, meu cérebro trabalhou no sentido de avivar a memoria, ouvi musicas retroativas a existência adquirida na experiência do que chamamos tempo>>> Billy Holiday extraindo essência da sua alma (perdão pelo termo), extrai um suco do que chamamos inefável, o que não podemos expressar por conceitos>>> que por palavras não podemos expressar (uns dos protocolos de Wittgestein); mas todo este esforço de evocação carrega de contrabando o nada, isto mesmo, traz no seu ventre o niilismo, estou no nada, nada mais importa quando o vácuo existencial se faz presente nos sentidos da física e psicologia>>> porém nada mais real que a existência sobrevivendo no vácuo do nada, no niilismo, invertendo Heidegger: - porque existe o nada de sentido e não o ser de sentido?.... mais uma vez entramos nos protocolos de wittgenstein >>> o que não podemos falar, devemos nos calar... ,- estamos duplamente impedidos, pois o ser não é e o nada é>>> estes paradoxos se anulam e se tornam o nada do nada>>> os contrários se soldam no infinito vácuo da existência, somos notas de musicas dedilhadas por um deus na teoria das cordas, precisamos uma oração do nada, uma escala de notas que permita o nada existir no ser, sem ser....



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NIETZSCHE



Nietzsche não foi  radical suficiente para suportar a solidão de quem tem os pensamentos alpinos, não assumia o nada da existência, seu niilismo era exotérico, escondia em seu cérebro a esperança de mudar os valores que no fundo refletia>>> que seus escritos fossem reconhecidos, o trouxessem de novo aos círculos sociais, aos braços do antigo amigo Wagner>>> faltou-lhe ou não quis admitir que a existência é o nada, sendo o nada a condição para viver, os budistas compreenderam isso e procuram se eternizar no nada; pobre filosofo, se vivesse em nossos dias, teria os remédios de que tanto necessitava; hodiernamente, adquirimos os nadas embalados nas gondolas dos super mercados, nos prazeres fugazes  que o mercado oferece, nas farmacologias a disposição>>> sua solidão não teria mais sentido, pois o sentido da existência, o nada, seria preenchido pela sociedade espetáculo, pela substituição do deus cristão pelo deus mercado>>> não se sentiria sozinho...

podemos dizer, no meu niilismo imanente, que a memoria, sua evocação>>> é a experiência sem o objeto, da mesma forma que o objeto causa afetações no homem; sua lembrança, o ato de memoria também é patológico, talvez de maneira mais suave>>> se bem que uma pessoa depressiva evocando memorias se tortura, se coloca abaixo da existência de outros e parece que uma constelação de objetos positivos não interfere na sua existência depressiva...


VONTADE DO NADA



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INCIDENTAL – MAXIKOANS





Um homem velho, maltrapilho, cheios de adjetivos pejorativos e preconceituosos mirava o gigante azul do fim do continente, no comoro açoitado pelo vento nordeste, a areia fina como ouro em pó voava e obnubilava sua visão, mas o importante era que seus pensamentos, seu cérebro sabia exatamente a justificativa dos seus últimos momentos de solipsismo; não havia nem um espanto, nenhuma renuncia a vida, o fim da existência tinha sido planejada, elaborada por estudos filosóficos e científicos, nenhum argumento por mais racional ou irracional o demoveria de passar seus últimos dias ali inerte diante o oceano que molhava a selvagem costa da sul-américa; quanta determinação havia sido inserida neste momento da existência, quantas vezes abriu os livros de Nietzsche e leu: - deus está morto; com esta simples frase, tinha construído uma teoria da não existência, da não existência de sentidos e não haveria nenhuma metafisica ou alguma ciência açucarada, edulcorada que lhe convencesse o contrário>>> o máximo que admitia era o epifenômeno, a energia sobre a matéria que causariam o que chamamos de pensamento, assim como o silício do computador deixa circular a energia, o cérebro carbono suportaria a energia>>> o mar ecoava, o vento o castigava>>> os pensamentos mitigavam o sofrimento na pele, nos sentidos; não havia muito mais que isso, os sentidos, o resto eram ilusões para apaziguar o fel da existência...



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CONSAGRAÇÃO A MEINONG


A impossibilidade de excluir o terceiro, pois entre o existente e o não-existente, aparece o terceiro excluído das filosofias tradicionais, acadêmicas, formais>>> mas o método maxikoan assevera, afirma que o não existente é uma forma do existente, então se funde o existente e o não-existente ou considera-se uma terceira possibilidade: a existência da não-existência imbuída na existência do epifenômeno; o pensamento é uma floresta densa, inexplorada, podemos dizer que mente selvagem de meinong abrigava esta existência do não existente, seu quadrado redondo de fato pode existir em algum lugar do espaço-tempo e no tempo sem espaço e no espaço sem tempo; podemos buscar no passado exemplos de coisas que pareciam absurdas>>> ditas por pessoas consideradas loucas, possuídas por demônios, hereges e assim vai a lista de atributos a quem pensava diferente do status vigente: Giordano Bruno, Copérnico, Galileu, Newton, Einstein e assim sucessivamente teorias vão se sobrepondo a que antes era tida como produto final da razão... 




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PRINCIPIO DO TERCEIRO INCLUÍDO 



Olhamos a história do conhecimento humano e vemos sempre a dicotomia sujeito objeto, olhamos para a lógica tradicional e nosso ramerrão interminável e sempre temos que escolher entre duas opções: ou isso ou aquilo, porém esquecemos o mais importante>>> o campo de atualizações, o campo em que o dasein atua e é atuado>>> o campo que comporta o sujeito, o objeto e o terceiro excluído; assim como na corrente elétrica que vai de um ponto ao outro é criado um campo magnético, o resultado do fluxo de energia>>> o homem em sua ação sobre o objeto tem que passar pelo campo de atualização o que passa desapercebido pelas suas áreas especificas de epistemológia>>> isto chamamos de esquecimento do principio do terceiro incluído, o não considerado como integrante de uma resposta a uma proposição que busca seu resultado na dualidade do verdadeiro e falso, desconsidera o campo do terceiro incluído onde as possibilidades são infinitas e mesmo o contraditório é possível; poderíamos dizer que a vontade de potencia de Nietzsche esta localizada ali, abraçada em dionísio, na tragedia afirmativa de que o destino comporta a afirmação da existência inclusive no sofrimento, pois o sofrer do bem e do mal estão inseridos no campo do além do bem e do mal, na possibilidade do infinito, suportando a extinção do antropomorfismo, a extinção da humanidade...



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POESIA CONCRETA NO ABSTRATO



Ouço eternamente os sabias no extremo sul do brasil, eles emitem ondas numa das estações de Vivaldi-vida interpretada em partituras e reinterpretada em notas musicais dos instrumentos>>> porém estou perdido na existência, contudo, isto é natural na relatividade do nada do ser no tempo>>> perco a paciência, a tolerância quando tento racionalizar o mundo e vejo a irracionalidade inextrincável, por enquanto vou levando a cruz que não reconheço, estamos presos ao involucro moral-repressor-direito que se apropria da palavra verdade para tiranizar o pensamento e o comportamento dos livres-determinismos; oxalá existisse um mundo ou melhor um lugar esquecido pelos homens em que se possa viver, apenas existir no mais puro fluxo do ser antes de ter>>> existo no mundo utópico da liberdade de pensar ou me iludo que o que penso é intencional do sujeito, mas tenho bastantes indícios, quase demonstração experimental, que o pensamento é governado pelo exterior, basta conhecer a essência humana para saber que a utopia não existe em lugar nenhum, por tanto criem suas utopias subjetivas ou procurem um lugar livre, ermo, sem homens inautênticos e angustiados com o ter....



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PORTENTOSO IRRACIONAL




O homem está alienado na técnica>>> a cibernética pode se tornar sua linguagem, os seus procedimentos são de acordo com a mecânica dos objetos técnicos; o ser desapareceu no cenário pós-moderno, tornou-se um ter mecânico, uma sociedade mecânica, um behavorismo-mecânico ao extremo que recebe seus estímulos da linguagem mercadológica-consumista, reagindo como um automato subserviente de uma rede de símbolos técnicos-propagandistas-superficiais...


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O princípio do terceiro incluído abre as portas do infinito, dos transfinitos e o infinito imanente antropomorfico que suporta todos os outros de forma epifenomenal....



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TANTO TÂNTALO



Não conseguimos sair do eterno retorno, da palingenia, pelo contrário, precisamos afirmá-lo, adotando sem medo para uma liberdade da consciência-senhor...



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O homem saiu da impossibilidade do controle do objeto pelo instinto para a possibilidade do controle do objeto na indeterminação da razão na sua determinação formal...



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DESTRUINDO DEUS



O conceito deus não tem nada haver com o imanente e o transcendente (Espinosa X Teologia), com a criação do universo e do homem; sua utilidade é legitimar poderes, propriedade, amansar relações de desigualdades...



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MUNDO HERACLITIANO



O princípio do terceiro incluído é uma transição continua, uma palingenia gravida de mais de um ovulo e mais de um espermatozoide, é um heraclitiano mundo>>>considerando que a água evapora e cai como chuva na nascente do leito fluvial e refaz o caminho, mas com um agravante paradoxal>>> o espaço e tempo nunca são o mesmo ou as consequências que disso derivam para a formalização de uma ciência deterministica...



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O PRINCIPIO DO TERCEIRO PRENHE



Talvez fosse melhor uma nova nomenclatura para o principio do terceiro incluído, quem sabe não ficaria melhor e original>>> o princípio do terceiro-prenhe... ou seja, a síntese da dialéctica dando luz e ao mesmo tempo gestando...



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MAXIKOANS




A indefinição é definida pela razão; um golgoplex elevado a um golgoplex que por sua vez elevado a um graham é a tipica representação da unidade simples dos maxikoans; a razão não passa de forças instintivas mediadas, adaptadas por uma força vencedora e assimiladora ou simplesmente uma simbiose de forças do instinto (nitzschiniana)...




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MAXIKOANS



É o passo adiante do paradoxo, é uma dialética infinita que aceita argumentos baculinos para logo em seguida negá-los e afirmá-los numa sucessão infinita de aporias e razões intermináveis; é o mundo das ideias platônicas assumidas e replicada ao infinito, mas sabedora da impossibilidade da experiência ou quem sabe, depois da teoria das cordas, da física quântica tudo é possível na impossibilidade da possibilidade e assim replicada e implicada até o infinito...


O maxikoan é o antídoto para o preconceito, pois ele não prevê o absoluto, não define o que o individual determina como verdadeiro>>> ele simplesmente abre todos os ferrolhos da certeza para que o infinito se introduza na determinação da incerteza; a relatividade assume o absoluto e o deixa passear perplexo pelos ínvios e métodos maxikonianos>>>onde a imaginação e suas possibilidades podem chegar sem nunca terem chegado e onde tudo o que foi afirmado e negado se invertem nos pólos infinitos dos epifenômenos imanentes que dão suporte a um kantianismo empoeirado pela estrada de barro seco do pragmatismo logico ou bergsiniano...



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PARÁBOLA DO MAXIKOAN




O matemático Cantor quis dominar o infinito, ensaca-lo na teoria dos conjuntos, usou a razão para explicar o irracional, o que é um paradoxo dentro das ciências lógicas; acabou empacotado pelo infinito das possibilidades; a irracionalidade, a loucura o prenderam no infinito das possibilidades>>> a determinação do infinito leva ao portal da indefinição dos pensamentos-objetos....



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MAXIKOANS DESAFIANTES



Os maxikoans são contraintuitivos, pegam o reducionismo racional e aplicam a uma potência, a um elevamento, ao caos infinito e indeterminado>>> ele desmancha a demonstração e torna ambígua a lógica e derretida a matemática>>> destarte procura entender o mundo, o universo o homem por uma intuição contraintuitiva, por uma razão irracional>>> resumindo para ampliar ao máximo>>> o maxikoan é a unidade infinita  para desvendar todas as metafisicas e todo ser abstrato que se esconde no seio das matemáticas, das lógicas e assemelhados....




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POESIA INCIDENTAL



Ergo o cárneo rubente vinho na contraluz numa tarde inútil de um dia qualquer na impossibilidade do tempo, mergulho no abismo da existência, no kaos do que chamamos consciência; o vinho amargo e gelado escorre pela garganta que engoliu o tempo>>> o abismo sedutor me chama para uma conversa informal, minha mente se tornou selvagem, refratária depois que descobriu que tudo não passa de antropomorfismo, resolvi ser um poeta do nada, ergo ícones do abstrato absoluto, comungo o interior dos átomos, aprofundo os princípios e os fins da incerteza>>> às vezes penso que morri, mas morrer não é viver?, diálogos e mais diálogos solipsistas, me tornei um Kant que expurgou os sentidos, sou bekerley e só sinto o que percebo, os pássaros do hemisfério sul nesta primavera sem tempo cantam suas poesias seus tons, seus feremonios, seus instintos sem se preocuparem com as leis antropomorficas; mas que tempos sem tempo, não sei se penso ou sou influenciado pelo meio, confesso que sou contraditório, paradoxal, as vezes infernalmente aporético, quiçá eu queira entrar no tempo, no tempo dos pré-socráticos, na utópica tragédia de Nietzsche; mas enquanto vivo no tempo sem tempo vou construindo com muita malemolência meus maxikoans no tempo sem tempo que não tem lugar para Einstein nem Newton....




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O QUE OS FÍSICOS NÃO PERCEBEM



E = mc²>>> as vezes o que os sentidos nos mostram com uma clarividência monstra, os neurônios que sustentam o epifenômeno não consegue compreender, pois vem de uma forma incontestável, equifrequente>>> percebam que a equação de Einstein nos diz de forma evidente que temos um estado da matéria que ainda não atribuímos como tal; ora meus caros físicos e leigos>>> a luz é um estado de matéria, o quinto de uma sequência infinita...


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TERRÍVEL



Terrível para o homem>>> sua duração e a mentira que teve que impor aos instintos>>> temos que nos perpetuar neste planeta inseguro, sob a egidie de um ser superior do qual somos descendentes e uma imagem não perfeita, conforme Platão; quanta mentira para encobrir as forças que vem da primitividade na expansão do universo, quantas formalidades para explicar esta força bruta e ardilosa que mantém o universo sob o seu domínio: não restou outra saída para este amontoado de moléculas que produziu o epifenômeno restrito no sistema solar, talvez no universo pela sua simplicidade>>> pois nos iludimos que o ínfimo é complexo e a imensidão do universo infinita é simples....




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REVIGORANDO DESCARTES




O mais importante não é o que faço ou o que digo e sim o que penso...




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HOLISMO



Cada pensamento de cada homem contribui para o que chamamos de humanidade, que por sua vez mantém uma relação de interação passiva com o universo>>> a consciência humana totalizada no conjunto de homens contém informações de movimento-espaço-energia-matéria conexas infinitamente auxiliares; esta orientação é determinada pela aleatoriedade do não conhecimento de leis antropomorficas para explicar, descrevê-las>>> um dia descobriremos que o antropomorfismo é a única falácia do universo..


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MAXIKOANS




Não faço mais figurações, sim transfigurações, pois os argumentos são metafiguras, estão além e aquém do sentido original emitido; a metafigura se projeta ao mesmo-tempo se abre para o infinito, algo como o segundo wittgenstein e sua flexibilidade para uma linguagem menos preconceituosa...



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PODER



Poderíamos aprisionar novamente o tempo psicológico, mantendo a relatividade na ilusão dos sentidos>>> tempo e espaço kantiano; pois não podemos compactuar impunemente que os sentidos sozinhos nos tragam a realidade passível de hermeneutica, com efeito, somos sofistas enquanto nossos argumentos não influem em alguma forma de poder, pois qualquer argumento só será considerado valido quando o status do poder o adotar....



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O DEUS DE EINSTEIN




Na realidade, einstein era um grande hipócrita, não queria dizer que era ateu, quando na verdade acreditava num deus da física, anti teológico, o único absoluto em que acreditava>>> a velocidade da luz...



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SER AUTÊNTICO



Devemos ter consciência de nossa duração do delta da existência, assim, seriamos o ser autêntico de Heidegger, com menos neurose, com menos preconceitos e tal...


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O DEUS DE EINSTEIN II


o teólogo einstein só divulgou sua teoria da relatividade porque acreditava num universo estático e com referencial em deus >>>velocidade da luz, a única coisa absoluta que ele tinha fé:

















a) O universo está em expansão e sua própria teoria indicava para isso...

b) Que deus só existe se considerarmos a teoria dos objetos de meinong...


Com efeito, somente uma mente selvagem para tentar explicar o universo>>>deveríamos ser humildes como Popper e Hume e assumir nossa ignorância antropomorfica....




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MUNDO PIAGET



A ideia, do conceito de unicórnio, centauro, enfim, conceitos que não encontramos no mundo natural, material dos sentidos, disponível ao homem, são, na realidade, ideias conceitos elaboradas pelo senso-comum de complexidades, construídas dialeticamente em um determinado ciclo evolutivo mental que mais adiante pode ser transformada em mundo concreto: o mundo é Piaget em todos sentidos, a construção é livre...



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MAIS UMA VEZ NIETZSCHE


Nietzsche, em certo sentido, tinha razão; o que adianta este imbróglio de leis, esta teia de morais, teologias, idealismos piegas? – se compararmos com os tempos trágicos, primitivos, ainda e talvez em maior grau padecemos dos mesmos sofrimentos...


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PLÁSTICO SUICÍDIO




Uma liberdade da estética ideológica,


Um ar acendrado diante o mercado alienante;


Contra o suicídio está o contraditório,


Porque não vou ser agora se logo ali adiante não vou ser ao acaso;

Porque parecer causalidade, raciocínio quando na realidade (antropomorficamente), tudo pode ser o contrário do que é...


Purificado os motivos,


Pendurem a corda na árvore,


Dou o próximo passo, ao abismo,


Voo como um pássaro inexistente,


No vazio infinito do espaço-tempo...


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PORTO SEGURO

No meu solipsismo encontro um porto seguro


Contra a maré existencial em apuros


Tento penetrar no obscuro do ser


Mas as portas estão fechada;


Nietzsche disse que deus está morto,


Por isso ele quis o além do homem,


É difícil fugir do ramerrão amesquinhador


O isolamento á única saída

Enquanto o nada não chega...


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O NADA E O ANTI-TEMPO



Assim como o ser vive alienado na coisa, o nada está onde não tem tempo ou onde ele não está >>>o nada pode existir alienado no ser e passar desapercebido pela existência, por mais absurdo que isso possa parecer >>> o nada está em gestação no ser e tempo de Heidegger... neste momento que escrevo ou no momento que alguém ler estas proposições para o nada, pode ser o nada se manifestando prenhado no ser >>> a morte nos é cientifica e materialmente a entrada para o nada; mas a existência também nos dá possibilidade da consciência do nada...

A audição que o homem conhece é a evolução de uma primitiva e grosseira sensação que aconteceu ao acaso>>> sua mandibula se tornou um aparelho auditivo, claro que dos animais dos quais evoluímos>>> porém o ouvir, o existir é a crença que o nada alienado no ser manifesta para preencher o vazio que impossibilita o nada de existir na sua nadificação, no seu anti-tempo>>> o vazio repleto de nada é a única esperança, é a cenoura na frente do cavalo>>> o idealismo crê e projeta suas ideias, cria baseado no seu solipsismo, um realismo que não encontra nada de concreto lá fora>>> apesar de estar prenhe do ser do nada...

Parmenides e os eleatas acreditavam, creditavam que o mundo, o ser eram imóveis e imutáveis, mas o ser sem movimento não é ser, pois o próprio pensamento no qual precisavam para estes raciocínio era móvel, contrariando sua lógica, sua ontologia>>> a sua fé, sua crença no ser imóvel é apenas mais uma das estratégias do nada preencher o vazio, iludir o não-ser com o ser que não existe fora da alienação de todo o transcedente...

Mesmo sem acesso a visão do pássaro que canta lá fora>>> o canto primaveril da ave chega no meu quarto inexistencial; o mundo é o vazio que o nada-homem preenche para o niilismo de sentido seja satisfeito por alguma coisa inexistente... 

O nada funda no vácuo a possibilidade da nadidade do deus, da consciência, do eu>>> todas estas fundações do nada dentro do vazio para que o nada exista no ser, mesmo não sendo ser...

O nada é imanente e o vazio é o transcedente onde ocorre as fundamentações do ser-nada-ser>>> a representação do vazio precisa do nada como imanente do transcedente, a representação do ser-vazio-de-nada e assim começam as ontologias do nada contra o vazio e todas as consequencias que disso decorrem, pois o nada confrontado com o vazio apenas ilude o ser alienado que precisa preencher a eternidade, a necessidade, o tempo, o espaço e a sucessão dos fenômenos no epifenômeno para não ter sempre a consciência do não-sentido da existência...



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UM TUDO NUM NADA


Hoje, um dia X de um mês Y de um ano Z - é mais um dia cretino, antecedido por um ordálio tedesco >>> ontem a noite bebi vodka, cerveja, vinho em grande quantidade, em doses cavalares; depois numa gastronomia digna do hades >>> comi cebola, carne, salame italiano, pão congelado, alho e balas de todos os sabores e já ia me esquecendo, tomei varios medicamentos no varejo... inconscientemente fui vitima de um ordálio, se sobrevivesse a orgia-junkie-suicida seria inocente; podia me considerar expiado, purificado e integralmente inocente de qualquer crime ou ato prejudicial praticado contra outrem...

Mansamente, uma depressão, uma pressão tomou conta do meu cortex, um vazio se fez presente no ser; mas uma sublimação canalizada no ato de escrever me fez esquecer por alguns momentos as tremedeiras, os calafrios e a revolução estomacal e intestinal que se apoderava do meu corpo... a aurora rosea de Homero pictografada além da janela do meu quarto me deixou por alguns momentos numa contemplação mística, porém o sol logo inundou a peça, espalhando suas ondas-partículas por todos os objetos, dando formas definitivas... num determinado momento uma alucinação abordou meu cérebro, invadiu repentinamente, sentia-me um comedor de ópio, um personagem do livro Paraísos Artificiais de Baudelaire... já havia muito desistido de ser um monge tibetano, as montanhas, os seus cumes são inatingíveis e meu organico não combina com meditações, mantras, contemplações eternas de um ser superior...

Como já havia dito, era mais um dia cretino onde as relações humanas trariam prejuizos para muitos e lucros para poucos... afinal estamos numa sociedade capitalista, enquanto organização social permanecemos com o cérebro de reptil, ainda não usamos o cortex para as relações sociais-economicas....


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TRIBUTO A BERKLEY

OU

EMPIRISMO EMPERRADO


O que vejo não é o que vejo. Aliás o que sinto não é o que sinto. O que penso são ideias, mas eu não existo como objeto metafísico, cartesiano. Dou suporte a pensamentos que não são percepções ordenadas oriundas dos sentidos. Não creio que há uma realidade que os modelos dos meus pensamentos possam representar fielmente. As vivências que percebo são aprisionadas pela complexidade cerebral. Resumindo: -Aquiles nunca alcançará a Tartaruga....

Levei o mundo para dentro de minha casa neuronial, mas o mundo não cabe, fica sempre incompleto (apesar da incompletude suportar o infinito). As percepções reinvidicam o conhecimento, pois não há conhecimento sem primeiro ter havido percepções. O pensamento é percebido, uma vez percebido pode ser manipulado pelo fluxo de ordem que entra pelas portas das percepções ( The Doors of Perception - Aldoux Huxley ). Porém tudo isto é ficção. O que acontece, com efeito é - só posso crer na ordem que o mundo entra pelos sentidos - ir além disso, é querer transcender para o nada, é querer imaginar o fim do infinito, acreditar em deus. Mas como disse Wittgestein no seu sétimo aforismo do Tractus  "Sobre aquilo que não se pode falar, deve-se calar".




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Filosofia de Alucinação




I

Estar sentado, escrevendo sem direção, até sem proposito, sem sentido em meio a questionamentos existenciais, a pensamentos a partir dos coercevatos até chegar a complexidade neuronial do homens Sapiens Sapiens. Mas o quero dizer neste sitio localizado nestes subtropicais da américa do sul, sem relação com o mundo formal, senão ao mundo etílico que faz parte da minha existência há longo tempo. Escrevendo e pensando, mas sem nenhuma utilidade para a sociedade capitalista, apenas metralhando teclas, manipulando canetas em papel em branco achado no lixo. Tentando  sentir a forma que a corrente eletrica se manifesta no meu corpo biológico, observando os fotons explodirem na superficie do que a linguagem e a semantica designam objeto.

II